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CARDIOPATIAS NO IDOSO. José Ricardo. SUMÁRIO. Introdução I - Principais doenças carddiovasculares no idoso Hipertensão arterial Arterosclerose Enfarte agudo do miocárdio Arritmias Doenças valvulares Insuficiência cardíaca. SUMÁRIO. II - Alguns exames em cardiologia / tratamentos
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CARDIOPATIAS NO IDOSO José Ricardo
SUMÁRIO Introdução I - Principais doenças carddiovasculares no idoso • Hipertensão arterial • Arterosclerose • Enfarte agudo do miocárdio • Arritmias • Doenças valvulares • Insuficiência cardíaca
SUMÁRIO II - Alguns exames em cardiologia / tratamentos • Electrocardiograma (ECG) • Ecocardiograma • Cateterismo (angiografia) • Pacemaker / CDI • Estudo electrofisiológico/ ablação • Cintigrafia de perfusão miocárdica
Introdução A medida que a idade aumento, vão envelhecendo todos os tecidos. Múltiplos problemas de saúde, vao se manifestando. É nas idades mais avançadas que se manifesta a maior parte dos problemas cardíacos. Sendo nessas idades em que se efectuam a maior parte do rpocedimentos cardiovasculares A toma dos fármacos por essa razão torna-se crónico e é fundamental a adopção de medidas não farmacologicas
Factores de risco para doença cardiovascular São principais factores de risco para doença cardiovascular os seguintes: • Tabagismo • Sedentarismo • Alcoolismo • Genéticos • Diabetes mellito • Obesidade
I. 1 - Hipertensão arterial • Vulgarmente conhecido como “tensão alta” • É a elevação da pressão exercida pelas artérias contra o sangue no seu interior e a que o sangue exerce contra as artéria. • Seu valor normal situa-se < 140/90 mmHg. • Habitualmente é assintomática mas pode causar dores de cabeça, tonturas , mal estar geral.
I. 1.1 – Causas da HTA • As principais causas da HTA são: - Genética - Envelhecimento (rigidez) das artérias - Dieta (excesso de consumo de sal, gordura álcool etc). - Stress - Sedentarismo - Obesidade
I. 1.2 – Complicações da HTA • Enfarte agudo do miocárdio • Miocardiopatia e a insuficiência cardíaca. • Insuficiência cardíaca • Acidente vascular cerebral (AVC) • Insuficiência renal • Diminuição da visão e problemas na retina.
I. 1.3 – Tratamento da HTA • Medidas não farmacológicas • Moderação da ingestão de sal e álcool, parar de Fumar • Aumento na ingestão de alimentos ricos em potássio • Prática regular de actividade física • Controlar o stress • Manutenção do peso ideal (IMC entre 20 e 25 kg/m²). • Minimizar o uso de medicamentos que possam elevar a pressão arterial, como Anticoncepcionais orais e Anti-inflamatórios • Medidas farmacológicas • Responsabilidade do médico
I. 2 - Arterosclerose • É um processo degenerativo do qual resulta o endurecimento e espessamento da parede das artérias. • É quase universal na velhice predominantemente no sexo masculino. • Éassintomático. • È uma das causas de Hipertensão arterial sistólica isolada.
I. 2.1 – Causas da arterosclerose • Idade avançada. • Aumento de colesterol • Intoxicação (nicotina álcool etc). • Doenças como sífilis e diabetes.
I. 2.1 – Tratamento da Arterosclerose Prevenção e tratamento • Não se pode intervir sobre a idade 2. Controlar o colesterol com a dieta e medicamentos. 3. Parar de fumar. 4. Controlar a diabetes com medidas não medicamentosas e medicamentos. 5. Evitar doenças sexualmente transmissível como a sífilis e se contraída tratar adequadamente
I. 3 - Enfarte agudo do miocárdio • Conhecido como ataque cardíaco, pode levar à morte (necrose) de parte do músculo cardíaco por falta de aporte adequado de nutrientes e oxigénio • É causado pela redução do fluxo sanguíneo coronário de magnitude e duração suficiente para não ser compensado pelas reservas orgânicas. • A causa habitual desse processo é a oclusão de uma artéria coronária que se dá em geral pela formação de um coágulo numa área comprometida por aterosclerose.
I. 3.1 - Sintomas do EAM • Dor ou desconforto intenso retroesternal (atrás do osso esterno) muitas vezes referida como aperto, opressão, peso ou queimação, pode irradiar-se para pescoço, mandíbula, membros superiores e dorso. • A dor, pode ser acompanhado por náuseas, vómito sudorese, palidez e sensação de morte iminente. • A duração é caracteristicamente superior a 20 minutos. Dor com as características típicas, mas com duração inferior a 20 minutos sugere angina do peito.. • Pacientes diabéticos idosos e as mulheres têm maior probabilidade de apresentarem uma dor ou desconforto atípico. • É possível a ocorrência de IAM sem dor. Este é o chamado enfarto silencioso
I. 3.2 –Complicações do EAM • Arritmias cardíacas • Distúrbios de condução ou bloqueios • Insuficiência cardíaca • Disfunções das válvulas cardíacas • Aneurisma cardíaco • Ruptura cardíaca seja do septo interventricular seja da parede externa do coração • Pericardiopatias • Tromboembolia pulmonar • Tromboembolia sistêmica • Choque cardiogênico
I. 3.3 –Factores de risco para EAM • Fatores que podem ser mudados ou controlados: • Colesterol alto • Hipertensão arterial • Tabagismo • Excesso de peso • Sedentarismo • Diabetes Mellitus • Fatores que não podem ser mudados • Idade • História familiar ou predisposição genética
I. 3.4 – Tratamento do EAM O tratamento tem como objectivo diminuir o tamanho do enfarto e reduzir as complicações. • Medidas gerais - repouso, monitorização intensiva da evolução da doença. • Medicamentos sob responsabilidade médica • Procedimentos invasivos - angioplastia coronária (conhecido por cateterismo) e cirurgia cardíaca (conhecido por Bypass).
I. 4. Arritmias • O ritmo cardíaco é comandado pelo nódulo sinusal, situado na aurícula dta. Envia impulsos eléctricos que estimulam a contracção do músculo cardíaco. • As arritmias, são perturbações da frequência ou do ritmo dos batimentos cardíaco, quando os impulso eléctricos são emitidos ou conduzidos de forma irregular. • Algumas podem levar à morte • Podem constituir por isso, emergência médica. • A maior parte delas é inofensiva. • Podem rápidas rápidos (taquicardia >100bpm), lentos (bradicardia <50bpm ) ou apenas irregulares.
I. 4.1 – Causas das arritmias • Congenitas • Adquiridas • Lesões isquémicas • Insuficiência cardíaca • Doenças valvulares • Doenças metabólicas e endócrinas • Estresse, • Tabagismo • Alcool • Exercício físico muito forte • Uso de certas drogas (como cocaína e anfetaminas) • Alguns medicamentos • Muita cafeína
I. 4.2 Sintomas das Arritmias • Muitas arritmias são assintomáticas • Palpitações cardíacas • Batimento cardíaco lento • Batimento cardíaco irregular • Sensação de pausa entre os batimentos cardíacos • Ansiedade • Fraqueza • Tonturas e dor de cabeça leve • Transpiração • Falta de fôlego • Dor no peito • Desmaios
I.4.3 – Diagnóstico das arritmias Diagnóstico das arritmias • Electrocardiogram • ECH holter • Ecocardiograma • Detetor de eventos • Teste Tilt
I. 4.4 – Tratamento das Arritmias O tratamento pode ser: Medicamentoso – sob responsabilidade do seu médico • Dar ênfase a ACO (varfine ou acenocumarol). Implantação de dispositivos como PMK, CDI ou CRT Ablação (neutralização da arritmia por Estímulos eléctricos)
I.4.5 – Complicações das arritmias • Incapacidade nas actividades diárias • AVC (trombose ou derrame crebral) • Tromboembolismo pulmonar • Morte
I.5. Doenças valvulares • Válvulas cardíacas: são estruturas que se encontra à saída das câmaras do coração. • São formadas por tecido conjuntivo • Impedem o refgluxo do sangue. • Existem 4 válvulas • Aórtica • Mitral • Tricúspide • Pulmonar • Podem ser acometidas por várias doenças que basicamente levam a: • Estenose • Insuficiência.
I.5.1 – Causas das doenças valvulares As principais causas da estenose são: • Febre reumática • Calcificações em válvulas bicúspides • Congênitas • Depósitos de cálcio em válvulas de idosos As principais causas de insuficiências são: • Reumáticas • Congênitas • Infecciosa (Endocardite bacteriana, a sífilis) • Hipertensão arterial. • Ruptura de cordas por enfarte (valvula mitral) • Degenerescencia mixomatosa
I.5.2 – Sintomas das Doenças valvulares • Podem ser assintomáticos • Dificuldade respiratória • Cansaço • Edema dos das pernas • Palpitações, • Perda de conhecimento ou desmaio • Dor ou sensação de opressão no peito
I.5.3 – Diagnóstico das doenças valvulares O diagnostico é feito com base em: • Observação medica (auscultação cardíaca) • ECG • Rx do tórax • Eocardiograma (chave do negócio)
I.5.3 – Tratamento das doenças valvulares • Na fase inicial é medicamentoso, procurando controlar a sintomatologia. • Na fase avançada, o tratamento é cirúrgico (substituição valvular ou correcção)
I.5.4 – Complicações das doenças valvulares Para além das limitações das actividades da vida diária podem ocorrer complicaçoes como: • AVC • Enfarte agudo do miocardio • Tromboembolismo pulmonar.
I.6 - Insuficiência cardíaca É a incapacidade do coração bombear sangue em quantidade suficiente para as necessidades do organismo É a etapa final de praticamente todas as doenças cardiovasculares (hipertensão, enfarte, arritmias, doenças valvulares, infecções.
I.6.1 – Sintomas da IC • Dispneia (falta de ar) relacionado com esforços físicos e com o decúbito (ortopnéia) • Tosse • Fraqueza (astenia) • Edema (inchaço, ou aumento do volume dos membros) • Dor abdominal • Palpitação • Tonturas • Diminuição da emissão de urina.
I.6.2 – Diagnóstico da IC O diagnóstico é feito com base na observação Medica e pelos seguintes exames: • Eletrocardiograma • Radiografia do tórax • Análises • EcoDopplercardiografia (o mais importante de todos) • Ressonância nuclear magnética
I.6.3 – Tratamento da IC Tratamento não farmacológico • Otimização do nível de atividade física. • Utilização de Oxigênio • Otimização do consumo de sal e de líquidos. • Medidas nutricionais. Tratamento farmacológico – sob a responsabilidade do médico Procedimentos Mecânico-Cirúrgicos • Cirurgia de anomalias congénitas. • Cirurgia de doenças valvulares • Correcção de lesões das artérias do coração (Angina, Infarto, etc). • Correção cirurgica ou ablação das arritmias • Estimulação artificial do coração com pacemaker • Transplante cardíaco
II.1 - Electrocardiograma É um onde é feito o registo da actividade eléctrica do coração. Está indicado em todas suspeitas de doença Acrdiovascular Existem várias modalidade: • ECG normal • ECH holter • Monitorização do doente internado ou durante certos exames
II.2 - Ecocardiografia È o exame da cardiologia que permite avaliação estrutural e funcional do coração. È um método ultrasonográfico que permite a observação do coração em tempo real. Está indicado no diagnóstico ou auxilio do diagnóstico de quase todas patologias cardiovascular Há modalidades diferentes • Bidimencional • Doppler • Transesofáfico • De sobrecarga
II.3 - Cateterismo (angiografia) O cateterismo cardíaco é um método de diagnóstico e tratamento cardíacos que permite o acesso ao interior do coração através de um cateter. Permite diagnosticar as lesões nas artérias do coração bem como desentupilas quando é possível implantando metais que são os Stent. Está indicado no Enfarte agudo do miocárdio, Angina cardíaca, insuficiência cardíaca.
II.4 - Pacemaker / CDI Pacemaker (marcapasso) é um pequeno dispositivo (pilha) implantado na zona peitoral esquerda/direita por baixo da pele, que emite estímulos através de sondas introduzidas no coração. Permite manter regular o ritmo cardíaco Substitui o marca-passo próprio do coração (Nódulo sinoauricular)
CDI É um dispositivo semelhante ao Marcapasso que é implantado da mesma forma É implantado para prevenir morte subita Também permite ressincronizar (manter ritmo regular do coração)
11. II.5 - Estudo electrofisiológico/ ablação • É o método usada para tratar arritmias cardíaca, usando cateteres que emitem radiofreqüência.
II. 5 - Cintigrafia de perfusão miocárdica É o estudo da perfusão do miocárdio (músculo cardíaco) que possibilita avaliar a função do músculo cardíaco e diagnosticar Utiliza-se uma subistancia radioactiva que é ingectada na veia antes de adquiri as imanges que são feitas em repouso e aós esforço físico