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DOR. Karina Bonizi Ortiz R1. Dor musculoesquelética. MANEJO TRATAMENTO MEDICAMENTOS. Dor musculoesquelética. Causa mais frequente de sd dolorosas crônicas. Incapacidade/limitação das atividades diárias Incidência > no sexo feminino Aguda ou crônica Focal ou difusa. .
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DOR Karina Bonizi Ortiz R1
Dor musculoesquelética • MANEJO • TRATAMENTO • MEDICAMENTOS
Dor musculoesquelética • Causa mais frequente de sddolorosas crônicas. • Incapacidade/limitação das atividades diárias • Incidência > no sexo feminino • Aguda ou crônica • Focal ou difusa.
Causas de dor musculoesquelética • Esforço repetitivo • Uso excessivo • Trabalho • Traumas • Processos infecciosos • Neoplasias • Sobrecarga mecânica • Vícios posturais
Lombalgia • Dor musculoesquelética crônica + comum; • 80% das pessoas terão; • Esforços repetitivos; • Posturas inadequadas por longos períodos; • Multifatorial.
Tratamento da lombalgia • Repouso: • Não muito prolongado: 2 a 7 d • Retornar às atividades habituais o + rapidopossível • Posição de repouso: Retificação da lombar
Analgésicos • Paracetamol 500 mg, 4 a 6 x/d: dor discreta e moderada; • Dipirona 500 mg, até 4 x/d; • AAS; • Clonixinato de lisina; • Viminol; • Flupirtina.
Opióides • Não recomendados na lombalgia crônica. • Risco dependência química; • Opção na lombalgia agudas; • Codeína 30 mg, 3 a 4 x/d; • EC: sonolência, déficit de atenção e constipação intestinal; • Tramadol 100 mg a 400 mg/d.
AINE • Todos AINEpodem ser úteis no ttoda lombalgia; • Os mais usados; • Precaução em pacientes de risco; • Idosos.
Corticosteróides • Hérnia discal: Inibição do processo inflamatório é melhor do que com AINHs • Infiltração epiduralc/ glicocorticóides, anestésicos e opióides: • Opção na dor radicular aguda após falha com o ttoconservador.
Relaxantes musculares • Carisoprodol • Ciclobenzaprina • Ttoa curto prazo da lombalgia aguda • Uso em associação com outros analgésicos e AINE • Complicações : sonolência, tontura e constipação. • Uso prolongado não é recomendado.
Outros medicamentos • BZP: não parecem úteis • Não estão indicados na lombalgia mecânica • AD: não são recomendados na lombalgia mecânica aguda. • Tricíclicos: Opção nas lombalgias crônicas.
Calcitonina Recomendada apenas nos casos de: • Fratura osteoporótica recente com componente doloroso; • Dores ósseas das metástases; • Doença de Paget.
Manejo • Cinesioterapia; • Correção postural; • Meios físicos (calor e frio): coadjuvantes; • Tens: controvérsias; • Acupuntura: estudos insatisfatórios; • Atividade física: aeróbico e fortalecimento paravertebral: comprovado • Educação e esclarecimento
Tratamento cirúrgico Indicações: • Se resistente; • Se causa p/ evolução atípica; Tratamentos: • infiltrações nas discopatias (ModicI, II ou III); • Infiltração de pontos dolorosos; • Infiltração perifacetária; • Denervaçãofacetária e artrose do segmento vertebral.
Síndrome dolorosa miofascial • Uma das principais causas de dor; • Músculo, tecido conectivo e fáscias; • Cinturas escapular, lombar e região cervical; • Pontos intensamente dolorosos: PG; • Palpação ou punção: dor local ou referida e contração visível; • Sobrecargas dinâmicas ou estáticas.
Manejo • Primeiro: AINE e analgésicos; • Torna confortável a cinesioterapia; • Dor aguda e crises de agudização;] • Controle da dor após; • Cinesioterapia; • Agulhamento; • Infiltração dos PGs.
Miorrelaxantes • Miorrelaxantes periféricos: Sem ação; • Miorrelaxante central +utilizado: Ciclobenzaprina (20 a 30 mg/d): +efetiva qd +fibromialgia; • Tizanadina: miorrelaxantecentral: 2-8mg 3x/d.
Psicotrópicos • AD tricíclicos: 25 a 100 mg/d; • IRSS e IRSN: venlafaxina, mirtazapina; • Analgésicos; • Normalizam padrão do sono; • Relaxam os músculos.
Fenotiazinas • AD podem ser associados às fenotiazinas; • Clorpromazina; • Levomepremazina; • Propericiazina; • 20 a 100 mg/d; • Analgesia; • Ansiólise; • Estabilização do humor; • Modificação da simbologia da dor.
Outros • BZP: A longo prazo+ malefícios do que benefícios; • Alprazolam, clonazepan, cloxazolan; • Gabapentina: Efetivo; • Melhor terapia combinada à monoterapia.
Tratamento da dor • Inativação dos PG; • Exercícios físicos; • Conscientização corporal; • Propriocepção; • Redução de estresses articulares e musculares; • Equilíbrio das cadeias musculares.
Exercícios • Diminuem a sensibilidade à dor • Reduzem o número e intensidade das PG • Dor crônica: iniciar gradualmente; • Mobilização e alongamento. • Regular • Condicionamento
Métodos físicos • Massoterapia; • Calor superficial; • Calor profundo; • Crioterapia; • Hidroterapia; • Eletroterapia; • Terapia manual; • Liberação miofascial.
Outros métodos • Acupuntura • Agulhamento seco • Infiltrações com anestésicos locais • Botox
Fibromialgia • Síndrome dolorosa • Dor difusa • Envolvimento crônico de múltiplos músculos. • Pontos dolorosos • Dor articular
Critérios do American CollegeofRheumatology (1990 • 1. Dor difusa: dor no lado E do corpo, dor no lado D do corpo, dor acima da cintura, dor abaixo da cintura, dor axial vertebral (coluna cervical ou anterior do tórax ou coluna torácica ou lombar) • 2. Dor em 11 de 18 pontos dolorosos a palpação digital.*necessidade de 11 ou mais pontos dolorosos, *O paciente com fibromialgia pode não ter 11 pontos, mas ter outras características da síndrome.
Tratamento • Fisioterapia • Evitar fatores predisponentes e a imobilização. • Recuperação da atividade funcional/trabalho, • Saúde mental, • Distúrbio do sono, • Alterações de humor e a fadiga.
Medicamentos • ADs tricíclicos, • ISRS, • Relaxantes musculares, • AINE • Opióides. • Infusão de lidocaína IV 200-240 mg, em 1 a 2h • Mexiletina100-200 mg/d, até 600 mg/d
Exercício físico • Aumento de endorfinas, • Cortisol • Catecolaminas, • Diminuição da dor • Alteração de humor, • Bem-estar.
Outras terapias • Terapia manual (massagem, alongamento, mobilização e manipulação) • Acupuntura • Estimulação elétrica transcutânea • Ansiolíticos, • Neurolépticos, • Anticonvulsivantes, • Relaxamento, • Psicoterapia
Manejo da dorOpiáceos • Degrau 1(dor leve):Analgésicos e AINE comuns • Associados a : • Medicamentos adjuvantes • Meios físicos • Meios psicológicos.
Degraus 2 e 3 (moderada e grave): • Utilizar opiáceos fracos: • Qdas medidas no Degrau 1 não aliviarem a dor de modo suficiente • Qd a dor for classificada como moderada - Degrau 2 • Utilizar opiáceos fortes: • Caso a dor não tenha sido aliviada de maneira suficiente • Caso seja inicialmente classificada como intensa/muito intensa - Degrau 3
Opiáceos • Trocar opiáceo fraco por forte: • Qd a dor moderada não é aliviada • Qd se torna mais intensa/muito intensa na vigência do uso de codeína. • Não se recomenda o uso concomitante de opiáceos fracos e fortes.
Opiáceos fracos • Codeína: • Cp de 30 e 60 mg; • Solução Injetável em ampolas de 30 mg/ml; • Solução oral de 3 mg/ml.
Opiáceos Fortes: • Sulfato de Morfina: Cpde 10 e 30 mg; • Solução oral de 2, 10 e 20 mg/ml; • Solução injetável em ampolas de 0,2, 0,5, 1 e 10 mg/ml • Cápsulas (LC): 10, 30, 60, 100 e 200 mg. • Metadona: Cpde 5 e 10 mg; • Solução injetável em ampolas de 10 mg/ml.
Doses e Posologia • Opiáceofraco - Codeína: • Adultos: 30mg-60mg de 4/4 horas • Crianças: 0,5-1 mg/Kg/dose • Idosos: pode-se iniciar com doses de 15 mg de 4/4 horas
Morfina • Não existe "dose limite" diária para o uso de morfina. • Dose máx: limitada por efeitos colaterais de difícil controle. • Doses recomendadas: • a - Morfina de ação curta - cp, solução oral e gotas: • Adultos: iniciar com 10 mg de 4/4 h • Crianças: 0,1 a 0,4 mg/Kg/dose a cada 4 h • Idosos: iniciar com 05 mg 4/4 h
Doses morfina • b - Morfina de ação curta - ampolas: • Adultos: conversão de dose oral para parenteral • Proporção 1:3 (venosa-oral) • Crianças: 0,1 mg/Kg a cada 2-4 h 0,03 mg/Kg/h • c - Morfina de ação prolongada - LC - cápsulas: • Dose inicial de 30-100mg a cada 8-12 h.
Metadona • Adultos: 2,5mg-10mg de 6/6 ou 12/12 h (dose máx 40mg/d) • Uso inicia-se na pré-adolescência, na posologia para adultos • Conversão Morfina-Metadona: • 1:5 - nos casos de doses até 100mg de morfina • 1:10 - nos casos de doses maiores que 100 mg de morfina
Bibliografia • Como Diagnosticar e TratarDor músculo-esqueléticaMusculoskeletalpain: Adriana Machado IssyProfessora adjunta da Disciplina de Anestesiologia, Dor e Terapia Intensiva da Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina (Unifesp-EPM).Rioko Kimiko SakataProfessora adjunta da Disciplina de Anestesiologia, Dor e Terapia Intensiva e responsável pelo Setor de Dor da Unifesp-EPM.RBM Jun 10 V 67 Especial Clínica Geral • Revista Brasileira de Reumatologia. vol.44 no.6 São Paulo Nov./Dec. 2004 • http://dx.doi.org/10.1590/S0482-50042004000600005 • Diagnóstico e tratamento das lombalgias e lombociatalgias(*) • Síndrome Dolorosa Miofascial: LinTchia YENG*; Helena HidekoSeguchi KAZIYAMA** • Manoel Jacobsen TEIXEIRA***; YENG, L.T.; KAZIYAMA, H.H.; TEIXEIRA, M.J. Síndrome dolorosa miofascial. JBA, Curitiba • http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/pcdt_uso_opiaceos_dor_cronica.pdf