1 / 34

Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS)SES/DF

Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS)SES/DF. Caso Clínico: DOR ABDOMINAL Frederico de Paula Henrique Vieira Coordenação: Luciana Sugai 3/2/2009 www.paulomargotto.com.br. Identificação:. JCSB,7 anos, feminina, natural e procedente do Paranoá.

fuller
Download Presentation

Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS)SES/DF

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS)SES/DF Caso Clínico: DOR ABDOMINAL Frederico de Paula Henrique Vieira Coordenação: Luciana Sugai 3/2/2009 www.paulomargotto.com.br

  2. Identificação: • JCSB,7 anos, feminina, natural e procedente do Paranoá. • Informante: Teresinha (avó) QP: Dor na barriga há uma semana.

  3. HDA: • Criança com diagnóstico de anemia falciforme há cerca de 3 anos. Encaminhada do Hosp. Paranoá com quadro de dor abdominal difusa intensa que iniciou há uma semana, súbita e sem fatores de piora e melhora e sem irradiação. Associado a dor lombar à direita de moderada intensidade. • Nega febre, vômitos, diarréia e constipação e alterações do sistema respiratório. • Refere diurese presente e sem alterações.

  4. RS: NDN  Antecedentes Pessoais: • Nascida de parto normal, termo, sem intercorrências, peso:2340g com desenvolvimento neuropsicomotor sem alterações. LME até o 6 mês. • Vacinação em dia(inclusive meningocócica, pneumocócica e gripe). • Nega cirurgia prévias, doenças comuns da infância e alergia. • Não sabe informar sobe transfusão. • Realiza acompanhamento p/ anemia falciforme no Hosp. de Apoio há 3 anos. 

  5. Antecedentes Familiares: • Nega patologias familiares.  Hábitos de vida: • Mora em casa com rede esgoto, 5 cômodos e sem animais domésticos.

  6. Ao exame: • Ectoscopia: REG, fáceis de dor, chorosa, pouco cooperativa, hipocorada (++/4+), afebril, hidratada, acianótica, anictérica. • ACV:RCR 2T BNF com sopro sistólico pancardíaco (++/6+) • AR:MVF sem RA, sem esforço • Abdome:semi globoso, distendido, RHA algo aumentado, hipertimpânico, dor a palpação, principalmente em HCD, sem sinais de irritação peritonial. • Ext:sem edema e boa perfusão

  7. EXAMES COMPLEMENTARES:

  8. Leuc: 24600 (seg:80%, linf:12%, bastões:3%) Hem: 3.400.000 Ht: 23,4% Hg: 7.43g/dL Plaq:248.000 MCV: 69 fL MCHC:31,7 g/dL MCH: 21,9 pg Rdw:22,5 % Hipocromia: ++ Trepanócitos: + Hemograma completo:

  9. Na+: 137 K+: 3,7 Cl-: 104 Uréia: 21 Creatinina: 0,3 TGO: 23 TGP: 09 FAL: 380 GGT: 31 Bioquímica:

  10. Tórax: sem alterações Abdome: distensão gasosa; nível líquido em FIE; sem sinais de obstrução Radiografias:

  11. HD: • Anemia falciforme (Crise álgica) • Abdome agudo

  12. Ecografia: • Vesícula biliar com parede espessa contendo vários cálculos, maior medindo 7mm. • Baço discretamente aumentado de volume.

  13. Conduta inicial: • Dieta zero • Hidratação venosa...120% do Holliday • Ceftriaxone 950 mg EV 12/12h • Omeprazol 20 mg EV 1x/dia • Dipirona 1 mL EV ate 6/6h SOS

  14. Evolução: Criança obteve melhora progressiva do quadro álgico.

  15. Anemia Falciforme

  16. Epidemiologia: • África negra • EUA – 8% dos negros são portadores da HbS

  17. Crise Dolorosa Abdominal na Anemia Falciforme

  18. A dor é resultado da obstrução da microcirculação causada pelo afoiçamento das hemácias (eventos vaso-oclusivos). • A crise dolorosa abdominal está relacionada ao infarto de pequenas veias mesentéricas e das vísceras abdominais.

  19. Síndromes Clínicas associadas a Dor abdominal • Seqüestro esplênico • Infarto Mesentérico • Apendicite aguda • Crises hepatobiliares • Pancreatite aguda • Colite isquêmica

  20. Sequestro Esplênico • Mais grave das crises anêmicas • Letalidade: 10-15% • 6 meses a 1 ano de idade. • Vaso oclusão sinusóides acúmulo de sangue aumento esplênico hipovolemia e anemia grave.

  21. Sequestro Esplênico Quadro Clínico Súbito mal estar Piora da palidez Dor abdominal Sudorese, taquicardia e taquipnéia Aumento das dimensões do baço

  22. Sequestro Esplênico • Tratamento Expansão Volêmica Hemotransfusão Esplenectomia (casos graves, > 5 anos)

  23. Apendicite • A incidência é a mesma da população geral. • Mas quando ocorre, parece ter curso mais rápido e maior incidência de gangrena e perfuração: • 66,7% nos doentes falciformes • 5% nos na população geral • É comum a suspeita apendicite no paciente falcêmico com dor abdominal devido a semelhança do quadro clínico. • Presença de peristalse na crise álgica.

  24. Infarto Mesentérico • Diagnóstico mais frequente associado a crise álgica abdominal. • Dor abdominal intensa, desproporcional aos achados clínicos, sinais de irritação peritoneal. Pode acompanhar febre e íleo paralítico. • Difícil diagnóstico diferencial com apendicite.

  25. Crises hepatobiliares • Crise aguda de falcização hepática • Colestase intra-hepática • Colelitíase e coledocolitíase • Hepatite viral • As mais frequentes são as hepatites virais e a obstrução do trato biliar

  26. Crises hepatobiliares Hepatites virais • Quadro clínico semelhante à população geral • Hepatites B e C relacionadas às hemotransfusões múltiplas.

  27. Crises hepatobiliares • Colelitíase e Coledocolitíase É a complicação digestiva + comum no paciente pediátrico. Mais frequente nos homozigotos. Prevalência aumenta com a idade. Hemólise aumento de bilirrubina colelitíase (cálculos de bilirrubinato).

  28. Crises hepatobiliares Podem servir como focos de infecção → colecistite e colangite Clínica: • plenitude pós-prandial • Dor abdominal em QSD • Naúseas e vômitos • Intolerância a alimentos gordurosos Laboratório: leucocitose USG: acurácia de 95 a 98% Colecistectomia nos pacientes sintomáticos Colecistectomia profilática?

  29. Conduta no paciente falcêmico com dor no QSD • Todos os pacientes devem ser submetidos aos exames: • HC, reticulócitos, TAP, TTPA, AST e ALT, bilirrubinas, uréia e creatinina • USG auxilia no diagnóstico diferencial • Todos os doentes falcêmicos politransfundidos devem ser submetidos a exames sorológicos periódicos para hepatite B e C

  30. Tratamento da Crise Álgica Nível 1: escala de 1 a 3 • Analgésicos +/- adjuvantes Nível 2: escala de 3 a 6 • Analgésico + antiinflamatório não-esteróide em horários alternados • Opióide fraco +/- antiinfl +/ Nível 3: escala de 6 a 10 • opióide fraco + antiinf+ adj (terapia tripla) • Opióide forte +/ -antiinfl. +/- adj

  31. Em todos os estágios, os fármacos devem ser retirados , um de cada vez, a cada 24h. • A escala deve ser utilizada até o desaparecimento do sintoma • A associação de opióides e antiinflamatórios é recomendada. • Obs: o uso de opiódes não mascara o diagnóstico de abdome agudo.

  32. FIM Obrigado!

More Related