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Unidade 2

O CONCEITO DE SOCIALIZAO. Processo pelo qual os indivduos aprendem habilidades, conhecimento, valores, motivos e papis apropriados s suas posies em um grupo ou sociedade.Socializao PrimriaSocializao Secundria. AS FASES DA SOCIALIZAO. Primria: mais abrangente do que o aprendizado

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Presentation Transcript


    1. Unidade 2 SOCIALIZAÇÃO MICHENER, H.A. et cols.

    2. O CONCEITO DE SOCIALIZAÇÃO Processo pelo qual os indivíduos aprendem habilidades, conhecimento, valores, motivos e papéis apropriados às suas posições em um grupo ou sociedade. Socialização Primária Socialização Secundária

    3. AS FASES DA SOCIALIZAÇÃO Primária: é mais abrangente do que o aprendizado puramente cognoscitivo. Ocorre em circustâncias carregada de alto grau de emoção A criança identifica-se com os outros significativos por uma multiplicidade de modos emocionais. A socialização não é um processo unilateral ou mecanicista.

    4. AS FASES SOCIALIZAÇÃO Primária: termina quando o conceito de outro generalizado (e tudo o quanto o acompanha) foi estabelecido na consciência do indivíduo. Secundária: é determinada pela divisão social do trabalho e pela distribuição social do conhecimento. tem por finalidade provocar novas interiorizações na biografia ulterior dos indivíduos.

    5. AS FASES DA SOCIALIZAÇÃO Secundária: é a interiorização de “submundos institucionais” ou baseados em instituições. Exigências da socialização secundária: requisita a aquisição de vocabulários específicos de funções; interiorização de campos semânticos que estruturam interpretações e condutas de rotina em uma área institucional.

    6. A INTERIORIZAÇÃO DA REALIDADE A dialética, que está presente em cada momento em que o indivíduo se identifica com os outros para ele significativos, é, por assim dizer, a particularização na vida individual da dialética geral da sociedade.

    7. Estes momentos não devem ser pensados como ocorrendo em uma seqüência temporal.

    8. A CONSTRUÇÃO SOCIAL DOS INDIVÍDUOS Interiorização – base 1ª para compreensão de nossos semelhantes; expressão do mundo como realidade dotada de sentido; apropriação dos conteúdos da cultura – identificação. Exteriorização – voltar-se para fora, externar sentimentos, emoções. Objetivação – ato de existir, de agir no mundo, tornar-se humano.,

    9. OS PRIMÓDIOS DA SOCIALIZAÇÃO Aprendemos a falar a nossa língua – pré-requisito para participar da sociedade – e também os rituais básicos de interação, como cumprimentar um estranho com um aperto de mão e alguém querido com um beijo. Também aprendemos as maneiras socialmente aceitas de atingir vários objetivos materiais ( alimento, roupa, abrigo) e sociais (respeito, amor, ajuda dos outros).

    10. A socialização faz com que nos pareçamos com a maioria dos outros membros da sociedade em aspectos importantes.

    11. QUESTÕES LEVANTADAS PELA SOCIALIZAÇÃO Como é que um bebê torna-se humano? – isto é, como ele se torna participante efetivo da sociedade? A resposta é: por meio da socialização. À medida que crescemos e deixamos a primeira infância, interagimos continuamente com os outros.

    12. O DEBATE SOBRE A SOCIALIZAÇÃO Qual é a influência mais importante no comportamento: natureza ou educação, hereditariedade ou ambiente. Estudos com ênfase no desenvolvimento biológico (a hereditariedade); Estudos com ênfase na aprendizagem social (o ambiente)

    13. A PERSPECTIVA DESENVOLVIMENTISTA DA SOCIALIZAÇÃO A criança passa por um processo de maturação; ela cresce fisicamente, desenvolve habilidades motoras em uma seqüência relativamente uniforme e começa a envolver-se em vários comportamentos sociais quase na mesma idade em que as outras crianças.

    14. A PERSPECTIVA DA SOCIALIZAÇÃO Alguns encaram a socialização como um processo dependente da maturação física e psicológica – biologicamente determinados. Assim, o desenvolvimento de muitos comportamentos sociais devem-se primordialmente à maturação física e biológica, e não a fatores sociais.

    15. A PERSPECTIVA DESENVOLVIMENTISTA DA SOCIALIZAÇÃO P. ex.: o treinamento para o uso do vaso sanitário requer o controle voluntário dos músculos esfíncteres e a capacidade de reconhecer sugestões de pressão na bexiga ou no intestino delgado. Para os teóricos desenvolvimentistas, quando por volta dos 2 anos e meio as crianças desenvolvem essas habilidades, elas aprendem por si mesmas, sem as influências ambientais.

    16. 0 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DA SOCIALIZAÇÃO

    17. 0 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DA SOCIALIZAÇÃO

    18. A PERSPECTIVA DA APRENDIZAGEM SOCIAL Ênfase no desenvolvimento das habilidades cognitivas e comportamentais da criança. O sucesso da socialização está associado a quantidade de informações que a criança adquire a respeito do mundo

    19. A PERSPECTIVA DA APRENDIZAGEM SOCIAL A criança precisa aprender a respeito de muitas realidades físicas ou naturais. A criança também precisa aprender a respeito do meio social – p.ex.: precisa aprender a língua das pessoas que estão ao seu redor. Identificar os tipos de pessoas que encontram no seu ambiente imediato. Precisam aprender os comportamentos que podem esperar dos outros, assim como a expectativa dos outros em relação ao seu comportamento.

    20. A PERSPECTIVA DA APRENDIZAGEM SOCIAL A socialização é primordialmente um processo que implica que as crianças aprendam os significados compartilhados dos grupos a que pertencem e nos quais são criadas. As atividades praticadas pelos bebês estão associadas ao desenvolvimento e a influência da aprendizagem social.

    21. A PERSPECTIVA DA APRENDIZAGEM SOCIAL A idade de desenvolvimento infantil determina as ações que elas podem praticar; bebês com menos de 6 meses não conseguem andar. Todas as culturas adaptaram-se a essas limitações do desenvolvimento, coordenando as expectativas de desempenho em relação à criança com a maturação de suas habilidades.

    22. A PERSPECTIVA DA APRENDIZAGEM SOCIAL Os processos de desenvolvimento, por si sós, não bastam para o surgimento do comportamento social complexo. Além da prontidão do desenvolvimento, a interação social – a aprendizagem – é necessária para o desenvolvimento da linguagem.

    23. A PERSPECTIVA DA APRENDIZAGEM SOCIAL Quando afastada com ambiente social a criança não alcança as expectativas do desenvolvimento. Is to é ilustrado pelo caso de Isabelle, que viveu sozinha com a avó surda até os seis anos e meio ou pela história que retrata o enigma de Kaspar Hauser, uma criança abandonada, em volta em mistério, encontrada na praça em nuremberg , Alemanha do séc. XIX.

    24. Tanto a menina Isabella como o menino Kaspar Hauser não haviam desenvolvido a linguagem humana. Isso significa dizer que, tanto a natureza como a educação influenciam o comportamento.

    25. A PERSPECTIVA INTERPRETATIVA DA SOCIALIZAÇÃO A socialização ocorre primordialmente por meio da interação social. Baseia-se no interacionismo simbólico – que entende ser a tarefa da criança descobrir os significados comuns ao seu grupo de referência. A aprendizagem é um processo de reprodução interpretativa.

    26. A PERSPECTIVA INTERPRETATIVA DA SOCIALIZAÇÃO Enquanto comunicam-se umas com as outras , as crianças, além de manter uma certa identificação com a cultura, também utilizam aquilo que já foi assimilado por elas para recriar a própria cultura.

    27. PERSPECTIVA DO IMPACTO DA ESTRUTURA SOCIAL Temos aqui uma perspectiva sociológica que considera a socialização, produto da vida em grupo. Ela chama a nossa atenção para o conteúdo mutável da socialização e pela responsabilidade pela socialização em toda a vida do indivíduo.

    28. A CONSTRUÇÃO SOCIAL DOS INDIVÍDUOS

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