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Tratamento do hepatocarcinoma

Tratamento do hepatocarcinoma.

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  1. Tratamento do hepatocarcinoma O hepatocarcinoma é uma das principais causas de morte em todo o mundo, observando-se um rápido aumento de novos casos na última década, devido especialmente ao aumento da incidência de infecção crônica pelo vírus da hepatite C. Uma importante forma de tratamento na presença de cirrose é o transplante hepático. Entretanto, o diagnóstico faz-se, geralmente, em fase avançada do tumor, e o intervalo de tempo até ao transplante é longo, superior ao tempo médio de sobrevivência, sendo necessáriaoa adição de terapêuticas paleativas Exames mais dirigidos para o diagnóstico do hepatocarcinoma: - Se os valores da alfa-fetropina (AFT) são acima dos 20 ng/ml é uma situação de alerta, mas devemos ter em atenção que a subida destes valores tambem se verifica durante a gravidez, no caso de tumores de celulas germinativas, e nas hepatites agudas e crónicas - ECOGRAFIA / DOPLLER -TC -RM -TC COM LIPIODOL O lipiodol e´um contraste oleoso, com caracteristicas peculiares que lhe conferem especificidade para o hepatocarcinoma. A permeabilidade alterada dos vasos do tumor e a ausência de tecido endotelial no seu interior permite que o lipiodol permaneça durante algum tempo no hepatocarcinoma e desapareça do restante parênquima hepático. Isto permitirá determinar a extensão e caracterizar o tumor, também serve de agente de químico Factores de risco Técnica (lipiodol): É realizada uma arteriografia hepática (tronco celíaco e mesentérico superior) para detectar anomalia anatómicas na estrutura vascular. Caracterização selectiva da artéria hepática direita e esquerda com injecção de contraste oleoso ( lipiodol) utilizando controlo de escopia de modo a evitar o refluxo para zonas não desejadas. Após três semanas é realizado um TC de controle para comparar lesões. Carcinoma hepatocelular nódulo de 18 mm de diámetro. O tratamento depende do estádio de evolução do tumor na altura do diagnóstico. Em doentes que não são candidatos ao transplante têm sido testadas terapêuticas dirigidas ao tumor. A QUIMIOEMBOLIZAÇÃOhepática é uma técnica intervencionista em que se emprega uma combinação de fármacos e partículas de gel insolúvel. Os agentes mais utilizados na quimioembolização são a cisplatina, doxorubicina e mitomicina, sozinhos ou em combinação com o lipiodol. O efeito terapêutico é baseado em microenfartos associados á acção local prolongada do citostático em função da redução do fluxo sanguíneo no mesmo local. Nos hepatocarcinomas antes de se efectuar a quimioembolização da artéria hepática deve-se verificar a permeabilidade da veia porta, pois a irrigação do parênquima hepático deve-se 25% através da artéria hepática e 75% da veia porta. A RADIOFREQUENCIA é uma técnica que actua de forma semelhante, elevando a temperatura no interior da lesão-alvo, provocando, assim, necrose de coagulação. A radiofrequência traduz a morte tecidular através da lesão hiper térmica, isto é, provoca uma lesão térmica através do uso de corrente eléctrica alternadamente na faixa de radiofrequências (400KHz-500KHz). A agitação iónica resoltante no tecido circundante causa calor friccional, que se espalha para fora do eléctrodo através da condução. A lesão até 3 cm tem uma necrose de 90% e de 3 a 5 cm uma necrose de 70% A ALCOOLIZAÇÃO é realizada através de uma injecção de álcool (70 graus) através de uma agulha colocada de forma percutanea directamente no tumor A necrose do tumor resulta de desidratação celular e isquemia tecidular por trombose vascular Bibliografia: - Bontrager, Kenneth L.; Tratado de técnica radiologica e Base anatómica; Editora Guanabara; 5ªedição - Táboas, Paz; Carrera Soler, Fedz., Guia Práctica - Radiologia Intervencionista; Politécnico de Vigo, SA - Wyngaarden; Smith; Bennett; Tratado de Medicina Interna; 19ª edição - http://www.praticahospitalar.com.br/pratica%2032/paginas/material%2001-32.html Autores: -Ana Fonseca - Carla Sofia Higgs - Madalena Sampaio - Catarina Reis

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